quinta-feira, 14 de novembro de 2019

O ÚLTIMO PESADELO (1982)

(Courtains, 1982, CAN)
Dir: Jonathan Stryker. Com: John Vernon, Samantha Eggar, Linda Thorson, Anne Ditchburn, Lynne Griffin
Mídias: VHS e DVD 
⭐⭐
REGULAR

"O Último Pesadelo" foi lançado em DVD recentemente pela Versátil, num box da coleção "Slashers", sendo este o volume V

Um grupo de atrizes é convidado por um produtor de cinema a passar uma temporada de testes em uma mansão. Todas se esforçam na tentativa de conseguir o papel mas são, uma a uma, mortas por um misterioso assassino mascarado. Thriller fraquinho que consegue criar uma ótima e sombria atmosfera visual, mas é demais arrastado e sem maior interesse.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

O EXORCISTA (1973)

(The Exorcist, EUA, 1973)
Dir: William Friedkin. Com: Ellen Burstyn, Linda Blair, Jason Miller, Max Von Sydow, Lee J. Cobb.
Mídias: VHS, DVD e Blu-Ray
⭐⭐⭐
CLÁSSICO


"O Exorcista": Traduz toda uma simbologia em torno do gênero Terror

Garota com misteriosa doença piora progressivamente. Sua mãe e um padre suspeitam de possessão demoníaca e decidem chamar um exorcista. Grande sucesso na época, gerou muita polêmica e proibição pelas cenas ousadas com a cruz e consagrou definitivamente o diretor Friedkin, depois do êxito de "Operação França". Roteiro do autor do romance, Willian Peter Blatty, premiado com o Oscar. 
Certamente não é tão impressionante visto hoje, mas os detalhes macabros e o clima tétrico conseguidos na construção da história, que não abusa de sustos fáceis, ainda são fortes e envolventes. Na trilha sonora, trechos do famoso "Tubular Bells" de Mike Oldfield e peças modernistas de Anton Webern e K. Penderecky.

sábado, 9 de novembro de 2019

FIM DE SEMANA, É HORA DE VER UMA FITA VHS!

COMPRAR FITAS VHS NOS ANOS 80 E INÍCIO DOS 90 ESTAVAM AO ALCANCE DE POUCOS, ENTÃO O JEITO ERA ALUGAR NA LOCADORA DO BAIRRO

Quem não se lembra das queridas vídeo-locadoras?
Que saudades, né? Eu ficava contando nos dedos para chegar logo o fim-de-semana, para assim, poder alugar as famosas fitinhas VHS.
Aqui na minha família, sempre alugávamos quatro filmes: um de aventura, um de desenho, um comédia, um ação, e o outro era de...TERROR, é claro! E quem escolhia o filme deste último gênero era eu (Ah, se alguém resolvesse se intrometer!).


"Alugue 13 fitas de terror e devolva só no próximo Halloween"

Foi uma época gloriosa de reunir os amigos, familiares, vizinhos e de nos relacionar socialmente, sempre comentando e debatendo sobre estes filmes e momentos esplendorosos. Interagia com tantas pessoas, até mesmo com gente que eu nem conhecia, e assim, trocávamos "altos papos".
Alguns parentes mais distantes também se aproximavam, e iniciávamos então uma bela interação, tudo graças à estes filmes, onde eu emprestava alguma VHS alugada à eles, e vice e versa. 
Compartilhar opiniões era muito válido também, pois assim podíamos comparar e ver se alguém mais concordava conosco, em relação a alguma obra favorita, assim como saber também quem eram os vilões mais assustadores e quais eram as melhores cenas de assassinato. Esse envolvimento era muito importante para os cinéfilos dos anos 80 e 90, além de ser super saudável para qualquer grupo, e em qualquer época, né?

Sobre estar nas locadoras, ah, isso era mágico demais! Que maravilha era chegar e se deparar com aqueles posters, aqueles displays imensos, nos jogando para dentro da atmosfera encantadora de cada filme. Nenhuma tecnologia atual substituiu ainda esta magia proporcionada por estar aquele lugar físico, acolhedor e fascinante que era a vídeo-locadora!

Eu era tão fissurado pelas locadoras de vídeo, que meu presente de natal, em 1992, foi poder alugar 3 filmes de terror de uma só vez, e assim, poder concluir a saga "Sexta-Feira 13" (faltavam ainda as partes 2, 3 e 8 para eu assistir). Obrigado mamãe, por este presente inesquecível!



Nessa época, era muito difícil colecionar, pois as fitas VHS eram mais direcionadas às video-locadoras, então você tinha que procurar bastante, gastar muita gasolina e ter paciência em "garimpar". Quando você encontrava algum estabelecimento que vendia fitas, eram de títulos mais "família", como os desenhos da Disney, alguns de shows, entre outros. Em algumas capitais, você até conseguia encontrar algumas fitas de terror para comprar e iniciar a sua coleção, mas por questões financeiras, e também de logística (eu só tinha 10 anos), este sonho de ter algum filme de terror em minha coleção estava longe ainda de se realizar...

REVISTA "VIDEO NEWS"
Mas olha que bacana, encontrei em meus arquivos uma matéria que saiu na antiga e extinta revista "Video News", de 1989, onde relatam alguns filmes colecionáveis daquele período, onde incluem "Sexta-Feira 13", "Halloween" e "A Hora do Pesadelo", os colocando ao lado de outras produções famosas, como "Jornada nas Estrelas", "007", "Rambo", entre outros clássicos marcantes:



Naquela época a tecnologia era mínima e não tínhamos tantos recursos como hoje, então ficava mais complexo ainda para assistirmos tais filmes, principalmente, poder colecioná-los. Mas uma coisa eu lhe garanto, apesar de toda essa dificuldade, valia muito a pena esperar e sentir depois toda a emoção em encontrar tais relíquias! Era muito recompensador, seja alugar, comprar, e até mesmo assistir na TV aberta. 
As chamadas na TV? Era estupendo vê-las sendo veiculadas, assim como ler as dicas de lançamentos nas revistas, ouvir a publicidade do "boca a boca" na escola...

Belos tempos, que jamais serão esquecidos!



sexta-feira, 8 de novembro de 2019

O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA (2003)

(The Texas Chainsaw Massacre, EUA, 2003)
Dir: Marcus Nispel. Com: Jessica Biel, Jonathan Tucker, Mike Vogel, Eric Balfour, Andrew Bryniarski, R. Lee Ermey, David Dorfman, Lauren German, Terrence Evans, Marietta Marich, Heather Kafka, Kathy Lamkin, Brad Leland
Mídias: VHS, DVD e Blu-Ray
⭐⭐⭐⭐
ÓTIMO

DVD-Duplo lançado pela Europa Filmes 

É o meu filme de terror favorito dos anos 2000. Apesar de não ser tão perfeito quanto o original (1974), este remake também impressiona pelas altas doses de tensão e violência. Os atores também me surpreenderam com suas atuações, e aposto que sofreram para fazer certas cenas.
Mas como nem tudo são flores, achei algumas cenas desconexas, como por exemplo a cena da mocinha lutando contra o Leatherface, onde deixa de pegar a moto-serra que está no chão para se defender contra o vilão. Como que alguém faz uma burrice dessas? Tá, vou imaginar que ela estava muito desesperada e não conseguiu pensar direito.
Lembro da demora que levou para estrear nos cinemas daqui do Brasil (quase dois anos após a estréia nos EUA) e também do preconceito que sofreu por parte dos fãs do clássico original, mas mesmo assim é um ótimo filme.
Ah, e neste capítulo ainda temos o xerife mais filho da puta do cinema!

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

ZOMBIE - A VOLTA DOS MORTOS (1979)

(Zombie 2, ITA, 1979). Dir: Lucio Fulci. Com Tisa Farrow, Ian McCulloch, Richard Johnson, Al Cliver, Auretta Gay, Stefania D'Amario, Olga Karlatos, Ugo Bologna, Dakar, Franco Fantasia, Leo Gavero, Mónica Zanchi, Capitão Haggerty, Ottaviano Dell'acqua, Lucio Fulci.
Mídias: DVD e Blu-Ray
⭐⭐
CLÁSSICO

DVD lançado em 2005
O filme chegou a ser lançado também em Blu-Ray anos depois, mas a qualidade do disco é muito duvidosa (parece um produto pirata), sem menu principal ou algum extra. Você insere a mídia e o filme já começa, sem mesmo você apertar o play, entre outras bizarrices

Desculpe-me George Romero, mas este filme de Lucio Fulci é o meu favorito de zumbis.
O clima apocalíptico, a música tensa dando um tom totalmente pessimista, o gore e a maquiagem são os pontos fortes deste fantástico filme de 1979.
Muitas cenas memoráveis também “embelezam” e marcam demais esta clássica produção, como o duelo do tubarão com o zumbi, debaixo do oceano. Mas que momento único do cinema!

A esposa do cientista, aquela beldade de olhos verdes, a todo momento tem seus belos olhos ganhando destaque e close das câmeras, encantando o telespectador com aquele seu olhar vibrante e sensual. E a sua morte não poderia ter sido diferente... aliás, outra cena antológica! Causa uma agonia extrema até nos dias atuais, devido sua maquiagem perfeita e super convincente.

As cenas de topless também são um colírio para os nossos olhos. Nada vulgar ou apelativo, mas sim, divino e sensual.
E o final do filme? Que maravilha!
Quando eles ligam o rádio e escutam as notícias de Nova York, sentimos naquele instante a mesma sensação de desespero e derrota que os acompanham. É o fim do fim.

Um filme feito com dedicação, seriedade e muita maestria.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

CHRISTINE, O CARRO ASSASSINO (1983)

(Christine, EUA, 1983). Dir: John Carpenter. Com Keith Gordon, Alexandra Paul, Harry Dean Stanton. 
Mídias: VHS e DVD
⭐⭐
REGULAR


DVD "Christine"
O filme foi transmitido várias vezes no "Cinema em Casa" do SBT

Rapaz restaura carro abandonado que tem vida própria e será uma ameaça a todos os que se aproximarem de seu dono. Mais um dos fracos filmes baseados em livro de Stephen King. A produção é de primeira, com bons efeitos, mas Carpenter (a partir daqui oscilando entre altos e baixos) não conseguiu ritmo satisfatório.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

HOLOCAUSTO CANIBAL (1979)

(Cannibal Holocaust, ITA, 1979)
Direção: Ruggero Deodato. Com Robert Kerman, Francesca Ciardi, Perry Pirkanen, Luca Barbareschi, Salvatore Basile e Paolo Paoloni 
MÍDIAS: DVD
⭐⭐⭐⭐
ÓTIMO


"Cannibal Holocaust" ficou inédito em vários países por muitos anos. Chegou em DVD no Brasil, pela primeira vez, em 2009, pela Platina Filmes. O motivo da rejeição foi justamente toda essa polêmica e problemas judiciais que o filme se envolveu.

Definitivamente não é um filme para qualquer um. Realizado em 1979, este ofensivo e grosseiro longa-metragem ainda choca bastante devido a sua apelação exagerada e principalmente pelas cenas com as mortes reais de animais, que na minha opinião, são tristemente desnecessárias.
Apesar de tudo isso, o diretor deixa bem claro (no início do filme) que o mesmo pode ofender e insultar o telespectador com as suas lastimáveis e grotescas cenas, então assiste mesmo quem quer, e quem garante a força do seu próprio estômago.

É uma obra máxima do cinema extremo italiano e um dos mais polêmicos filmes já filmados nas últimas décadas. Quando comecei a assistir, pensei em estar vendo um documentário sobre a vida selvagem na floresta amazônica, e não a um filme de terror. Mas esse teor de documentário faz parte da intenção do diretor Ruggero Deodato.

A pergunta que fica "martelando na cabeça", depois de assistirmos a esta obra doentia é a seguinte: Será que é mesmo um filme? Será que os humanos não morrem de verdade, assim como os animais aqui, injustamente, foram mortos?

Para se ter uma idéia, o diretor foi preso na época, processado e o diabo a quatro. A cena da tartaruga sendo morta (detalhe: morte real) à machadadas é uma das mais polêmicas e ainda causa muita revolta entre os cinéfilos que não admitem crueldade com os animais. 

Aqui tem também cenas de estupros, rituais estranhos entre os primitivos do "Inferno Verde", castrações e mutilações muito bem feitas, beirando a realidade. Um dos filmes mais doentios de todos os tempos! 

E a conclusão final é ótima também, que finaliza te questionando: "Afinal, quem são os verdadeiros selvagens?" Simplesmente, um encerramento espantoso e esplêndido.

Um detalhe curioso, é que o diretor de "A Bruxa de Blair" (1998) claramente copiou a ideia principal deste filme clássico, afinal, sua produção noventista também foca no desaparecimento de alguns pesquisadores que foram para o mato filmar. Quando o rolo de filmes é encontrado, todos se surpreendem com a grotesca barbaridade ali filmada.

Com toda a certeza, "Cannibal Holocaust" entra na lista dos filmes que você deve conhecer antes de morrer.
Isso, se você aguentar ver até o final!

domingo, 3 de novembro de 2019

HELLRAISER, RENASCIDO DO INFERNO (1987)

(Hellraiser, 1987, ING)
Direção: Clive Barker. Com Andrew Robinson, Clare Higgins, Ashley Lawrence, Doug Bradley.
MÍDIAS: VHS, DVD, Blu-Ray
⭐⭐
ÓTIMO
"Hellraiser" em DVD e Blu-Ray
Conheça os Cenobitas e tenha uma eternidade de prazer!

Um primor de Filme de Terror! Sem frescuras e nada a ver com estes filmecos atuais de "vampirinhos teens" ou "lobisomens mela-cueca".
A maquiagem e os efeitos especiais surpreendem ainda nos dias atuais, sendo um verdadeiro colírio para os olhos, sem falar nas atuações, na excelente construção dos personagens e no clima de cinismo e sadismo que está presente aqui neste clássico. Repito: Um primor em todos os aspectos.
Só o final que deixa um pouco a desejar, pois a heroína resolve todos os problemas simplesmente manuseando a caixa, sendo um objeto que ela nunca viu antes na vida. 

Mas de resto, é maravilhoso e viajante no melhor sentido!
Não dá para aceitar, um fã do gênero que não conhece ainda esta obra...

sábado, 2 de novembro de 2019

SEXTA-FEIRA 13 PARTE II (1981)

(Friday The 13th Part II, EUA, 1981)
Direção: Steve Miner. Com Adrienne King, Amy Steel, John Furey.
MÍDIAS: VHS, DVD, Blu-Ray
⭐⭐⭐
BOM


"Sexta-Feira 13 Parte 2" lançado em DVD no primeiro semestre de 2002, pela Paramount, no mesmo período em que era transmitido "Jason X" (PlayArte) nos cinemas brasileiros.

O primeiro filme é bem melhor e mais detalhado, sem falar nas atuações, que aqui estão terríveis. Um exemplo: Prestem atenção no casal Sandra e Jeff, quando secretamente estão se dirigindo à “colônia de sangue”, cena em que depois aparece o policial. O policial não fala nada, apenas toca no Jeff, mas a Sandra se vira junto com o namorado. Como ela faz isso, se o policial nem tocou nela e nem emitiu nenhum som? Ficou muito falso.
Outro ponto negativo, é que nesta continuação a censura estava mais esperta e quis se vingar do primeiro filme, censurando várias mortes. Aqui nesta continuação, eles cortaram muitas cenas violentas e isso acabou prejudicando bastante "Sexta-Feira 13 Parte II".
Apesar de termos aqui um Jason mais humano (e é muito bom isso), aqui ele está muito mal representado. Na cena final com a mocinha, por qualquer coisinha ele está caindo, se jogando, “tropicando” e exagerando em algo, apenas para ela sobreviver... não parece que é o mesmo assassino que conseguiu matar varias pessoas, inclusive um policial (!) horas antes. O Jason ficou muito "mole" de uma hora para outra, e isso ficou nitidamente muito forçado. Faltou um cuidado maior em convencer o telespectador nesta batalha com a “final girl”, mas mesmo assim é um bom filme, com sabor de nostalgia, com diálogos interessantes e que explicam a história e relação de Jason e sua mãe. 
Quer mais pontos positivos? A ótima trilha sonora e cenas bem trabalhadas com a câmera.

Ah, quem é do tempo da VHS, vai perceber que os créditos finais presente na antiga fita era muito longo, com quase 15 minutos subindo "as letrinhas"... E no DVD e Blu-ray isso não ocorre pois editaram-no e hoje está bem mais curto.

Considerações finais:
-Adrienne King atuou pessimamente, naquele pesadelo no início. Péssima atriz até dormindo.
- O gato visivelmente jogado pela janela.
- Como o Jason descobriu o endereço da Alice? Mistério...
- Se o Jason estava vivo e ele realmente amava tanto a sua mãe, me explique então o motivo de não tê-la procurado enquanto estava viva, como se empenhou em procurar a Alice?
- A pequena homenagem a Tubarão (1975).
- O figurino, a moda e as roupas interessantes dos jovens oitentistas (nem os gays usam aqueles shortinhos “masculinos”)
-As mulheres e homens, com corpos naturais, sem estar bombadões ou siliconizados.
-O clima sinistro na cabana do Jason e o altar que ele constrói à sua mãe.

Um bom filme! Mas ainda prefiro o primeiro, a parte 4 e a parte 6.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

JASON X (2001)

(Jason X, EUA, 2001)
Direção James Isaac. Com Kane Hodder, Lexa Doig, Lisa Ryder, David Cronenberg, Boyd Banks, Jonathan Potts, Peter Mensah, Dov Tiefenbach
Mídias: VHS, DVD
⭐⭐⭐
BOM


"Jason X": Muito superior à "Jason Goes To Hell"

Este longa-metragem não é de todo tão ruim, como dizem. Lógico que se você for fã dos filmes antigos da série "Sexta-Feira 13"e optar em fazer comparações, irá se decepcionar muito pois são produções extremamente diferentes. Nos filmes antigos, por exemplo, é só mato e sangue. É só o Jason matando no acampamento e no fim sendo "morto" por uma virgem. Todos iguais.
O segredo é não considerar este um filme da série, mas sim uma produção com a participação do nosso amado e indestrutível assassino: Jason Voorhees. Assim funciona muito melhor!

Aqui temos mortes excelentes e o visual futurístico do vilão acontece só nos minutos finais, então não é motivo para criticarem pela inovação...coisa que os fãs puritanos mais adoram fazer! O longa é bem criativo, tem ideias bem sacadas, humor negro do bom e homenagens aos clássicos dos 80's (aquela viagem virtual à Crystal Lake na década de 1980 é maravilhosa, e o nome da mocinha deste filme é uma referência a Adrienne King, heroína do filme original...).

O futuro em 2455 também ficou bacana, não tem como não se pegar imaginando se seria mesmo daquele jeito, com humanos convivendo com androides, se os nossos meios de sobrevivência seriam parecidos com os mostrados, como seriam os nossos métodos de cura.... O diretor aproveitou que o longa se passa no futuro então abusou da criatividade e brincou com a nossa imaginação. E é isso que o filme é, uma grande brincadeira com sangue, mortes e uma tentativa de dar uma nova aventura a Jason.

O que peca em "Jason X" é a falta de uma boa trilha sonora. Filme de terror ou ficção tem que ter uma música bem "carregada" e forte, para dar um clima a mais, e em "Jason X" praticamente não tem, prejudicando grande parte da atmosfera deste longa de 2001.

Assisti ao filme quando saiu em DVD (em 2002) e logo já achei bem superior ao desastre "Jason Vai Para o Inferno" (1993), o capítulo anterior da saga de Jason. 
Embora eu prefira obviamente os filmes mais antigos da cine-série, não significa que tenho que odiar "Jason X" pois as ideias aqui ao menos são boas, e é bem divertido, ainda mais se você for fã da série e conseguir sacar todas as referências. 

Assistindo novamente agora, em 2019, só posso dizer que gostei mais ainda do que vi em 2002, pois a sensação de nostalgia, dos meus 20 e poucos anos, da época em que todos queriam ser metidos a futurísticos (anos 2000)... também se fez presente com a diversão e criatividade que o filme possui.
É só adicionar todas estas características de "Jason X" com os elementos que somente o tempo pode atribuir e... Ser feliz!